Não me importo se até a morte
hoje sou dor e tristeza
mais nada
Que prazer imergir na escuridão da alma
gozar da sensação fria e calma
da quase inexistência e da dor
Quero ser
meu sentimento de apatia e nostalgia
na própria lúgubre cova que, um dia
com os famintos vermes á deglutir minha carne fria
jazerá meu corpo pálido e sem vida
A tudo quero hoje
antes de o amanhã irromper
e empurrar opressor n’outro sentido
todo o furor melancólico no meu peito irrestrito
emergindo-me e cicatrizando as feridas,
arrancando-me da cova escura que me acolhia
e queimando meus olhos com a agressiva luz do dia
Então, seguirei sem remorso nem arrependimento.
sabendo que suturei todas as feridas que me dilaceravam por dentro.
Mas por hora me deixe aqui,
no masoquista refugio dos meus pensamentos.
Meus parabéns, você escreve muito bem! Adorei o poema, será que um dia chego nesse patamar?
ResponderExcluirObrigado...fico feliz que tenha gostado. Também gostei do que vi no seu blog apesar de termos estilos ligeiramente diferentes. Grande abrço!! ;)
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